terça-feira, 30 de setembro de 2014

Capítulo 13

[...]

O domingo chegou, para alguns aquele era o melhor dia da semana, onde as pessoas descansavam, ficavam com a família e com os amigos e era isso que Sophie tinha planejado para o seu domingo, curtir um dia todo de preguiça com seu pai, até acordou mais cedo para aproveitar mais o dia, mas se decepcionou quando chegou a sala e ouviu seu ai aflito ao telefone:
-Eu não acredito nisso, mas já devia adivinhar, esse políticos são todos sujos mesmo! - pausa - Tudo bem, estou indo praí conversar com você delegado, obrigada. 

E quando Augusto desligou, viu que sua filha estava parada ao pé da escada vendo e ouvindo tudo:
-Oi meu bem, esta ai a muito tempo? - Perguntou enquanto dava um beijo na testa dela. 
-Tempo suficiente para ouvir que você vai sair no nosso dia de ficarmos juntos. - Ela respondeu tristonha. 
-Lembra-se daquele processo sobre a gangue que estou querendo pegar? Os agiotas sorrateiros e violentos? - Sim, ele estava falando do grupo de Tony. 
-Lembro vagamente.
-Então, eles atacaram novamente ontem a noite, um dos homens do bando foi até a casa de um político famoso aqui do Rio cobrar uma dívida, parece que o tal politico pegou dinheiro com eles para fazer boca de urna, em fim, e não pagou, por tanto eles foram acertar as contas. Até os políticos estão envolvidos com essa gente filha, vamos pegar todos eles, vai ser a maior operação que esta cidade já viu. 
-Pai, não entendo porque você fica dando uma de policial, delegado, investigador, seja lá o que for. - Ela cruzou os braços. 
-Já pensou no prestígio que eu vou ganhar participando de tudo isso? 
-E?
-E que o delegado Moura que esta cuidando do caso é meu amigo, ele me pediu ajuda, sabe que eu conheço muita gente. - Augusto explicava. 
-Ainda acho que você devia sair disso, vai que esse povo descobre que você esta envolvido e tenta fazer alguma coisa má com a gente? - Ela parecia adivinhar o que estava para acontecer. 
-Eles não fariam isso, nem imaginam que estamos em operação, vão ser pegos de surpresa. - Ah, imaginam sim - Não se preocupe, eu não colocaria sua vida em risco, você é minha preciosa lembra? - A abraçou forte. 
-E se sua preciosa lhe pedisse pra ficar em casa hoje? - Ela o olhou pidona. 
-Desculpe amor, mas não posso. Jantamos juntos pode ser? Porque não liga para Davi e vão fazer alguma coisa juntos. 
-Tudo bem, fazer o que né? 

E assim Augusto se foi e Sophie teve que se contentar em ficar sozinha, pois Davi tinha um almoço com o rapaz que estava conhecendo:
-Parabéns Sophie, seu pai esta fora, Davi esta se arranjando e você, tem o que? Nada, porque fica com um cara que não sabe nem o sobrenome. - Reclamava sozinha - Melhor voltar a dormir. 
E foi isso que ela fez a tarde toda, dormiu. 

Enquanto isso, Pedro estava se exercitando na praia. Corria na areia sem camisa, apenas com uma bermuda preta, enquanto ouvia rock alto no fone de ouvido e pensava na vida. As mulheres a sua volta o olhavam fascinadas, outras até se ofereciam, mas ele não estava para nada daquilo, já tinha problemas demais e mal sabia que eles só piorariam dali para frente. 

No fim daquela tare de domingo, por meio de seus informantes, Tony ficou sabendo dos passos que a policia e Augusto estavam dando para pegar o grupo e isso o deixou furioso, então, imediatamente ele ligou para Pedro que foi para lá correndo:
-O maldito advogado conseguiu convencer a policia de abrir uma investigação contra nós Massaro! - Ele gritava e batia na mesa - Acredita nisso? A mas aquele merda não sabe com quem esta mexendo! 
-Calma cara, você mesmo que sempre diz que desespero não leva a nada, só atrapalha. - Pedro falou aquilo mas também estava nervoso com aquele assunto. 
-Vamos ter de ser mais rápidos, vamos ter de dar um jeito de pará-los e você sabe do que eu estou falando. - Tony o olhou sério. 
-Sophie. - Ele respondeu quase num tom de súplica. 
-Sim, tenho que pensar no que vamos fazer com ela, rápido! - O chefe suava e Pedro também. 
-Ainda acho que não vai conseguir o que quer fazendo algo com ela. A garota é irrelevante, acredite. - tentava livrar Sophia da reta. 
-Não, não, não Massaro, ela é o alvo! Se atacarmos diretamente e Augusto, a policia vai continuar em cima de nós, mas se formos para o lado da garota, o próprio pai dela vai esquecer o assunto rapidinho e tratar de colocar panos quentes nisso. 
-O que quer que eu faça? - Pedro já estava fincando aflito. 
-Eu tenho que pensar! - Tony gritou. 
-Então quando pensar me liga. - Pedro levantou-se. 

E quando o rapaz estava quase na porta para sair, Tony gritou mais uma vez:
-Va a casa dela! 
-O que? - Ele não acreditou. 
-Vá a casa dela? Você não tem o endereço que lhe dei, vá lá agora! Quero que Augusto lhe veja e comece a imaginar coisas. - Tony estava de punhos cerrados. 
-Acho que não seria bom fazer isso Tony, ela vai me perguntar como descobri o endereço, vai desconfiar. - Pedro ficou inda maia nervoso com aquela ordem - Ela pode se zangar, me dar um fora ai perdemos tudo, é isso qie quer? 
-Que diabos esta acontecendo com você? Nunca questionou uma ordem minha! - Tony quem se zangou, Pedro se encolheu.
-Me desculpe, tem razão. 
-É eu tenho razão,olhe só Pedro Massaro, eu gosto muito de você, lhe considero melhor do grupo,sempre ouço suas sujestões,mas quem manda aqui ainda sou eu e quem obedece sem questionar é você esta me entendendo? - Tony esatava bastante sério,quase nunca dizia coisas daquele tipo a Pedro - Agora va,nada de perder maia tempo.
-Dou notícias. - o rapaz respondeu apenas isso e saiu com um imenso nó na garganta. 

Na saída da casa encontrou Mey que vinha chegando sozinha, vestida em suas calças de couro pretas e blusa decotada, os cabelos cacheados esvoaçantes e os olhos felinos provocantes de sempre: 
- Esta indo só porque eu cheguei gatinho? - perguntou se aproximando de Pedro.
-Não Mey, ao contrario de você tenho trabalho. -  Ele respondeu mal humorado ja montando na moto.
- To super curiosa pra saber que trabalho sigiloso é esse em? Sai sozinho toda noite, não esta mais com a gente nas missões... - ela tentava arrancar alguma coisa. 
-Você já devia saber que eu não vou contar né? 
-Pô Massaro, o que custa? Eu vouguardar segredo. - Ela fez cara de pidona.
-Não Mey. 
E depois de dizer isso ele acelerou e saiu cantando pneu.

-Ah não vai contar? Então eu sigo você. - Ela comentou sozinhas.
Mas quando Mey estava prestes a seguir Pedro, Tony lhe chamou la de dentro:
-Mey? Onde vai?Preciso de você aqui.
Assim Mey teve de entrar e esquecer a ideia de seguir Pedro,por enquanto.

Enquanto isso, Pedro cortava as ruas da cidade com a cabeça fervendo, pensando no que dizer quando chegasse a casa de Sophie, em qual seria a reação dela ao lhe ver ali,sera que ficaria brava?Lhe convidaria para entrar? 

"Ah mas que loucura é esta que estou pensando? Estou prestes a entrar na toca do leão e fico pensando nessas beateiras? Estou indo a casa de Sophie somente para prejudicá-la. Eu sou mesmo um bandido, um canalha e mereço ser mesmo preso pelo que faço." 

Ele pensava em tudo isso com cada vez mais raiva de tudo e principalmente de si mesmo, mas ja estava na frente da casa de Sophie e teria de ir em frente.
...
Como havia prometido, Augusto veio mesmo jantar com Sophie a noite, e estavam justamente fazendo isso quando a campainha soou. A empregada veio para abrir mas a própria Sophie foi fazer isso e se surpreendeu com quem viu parado ali, com as mãos noa bolsos, Pedro a olhava por baixo dos olhos,carregando  um meio sorriso: 
-Pedro? 


[Continua] 




Moooooooors
Tinha prometido dois capítulos ontem mas meu pc bugou e não tive como postar, 
Ai hoje o pc voltou ao normal mas minha mãe não pagou a net kkkkkk'
Mas não se preocupem, amanha vou la pagar e volta ao normal, ai sim farei dois capítulos! 
Hoje é só esse porque ele estava quase pronto e eu terminei pelo celular sofrendo kkkk 
Então perdoem qualquer erro ai ... 

Maaaaaaaas
Falando do capítulo...
E aí?
Augusto esta junto com a policia na investigação contra o grupo de Tony 
E vai pagar por isso.
Mey esta querendo seguir Pedro para saber o que esta acontecendo, 
E qual sera a reação de Sophie ao ver Pedro em sua porta? 
O cerco esta começando a se fechar, 
Pedro vai ter que decidir entre Sophie e sua missão
Qual ele ira escolher? 

Aguardem

Beijokas
Mayara
@Luansmyway

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Capítulo 12

O capítulo de hoje é dedicado a lindona mais lindona Vivi!!!!! Uma das minhas fiéis que amo muito, e que quero sempre por perto, comigo! 
Espero que goste meu bem, e já sabe que não vale me abandonar em! Obrigada por tudo, beijããão ;) 

[...]

E num surto de alto controle Pedro parou com os beijos e se afastou um pouco dela, respirando fundo e dizendo:
-Aqui não é o lugar. 

A principio ela o olhou incrédula e ofegante, parecia não acreditar no que ouvia, mas logo recobrou a razão e concordou:
-Tem razão. - Então desceu da mesa e se recompôs enquanto ele estava de olhos fixos nas coisas jogadas no chão - Acho que você me deu um prejuízo. - Ela brincou tentando aliviar a situação. 
-Posso pagar se quiser. - Ele a olhou sério. 
-Imagina. Mas me diga, esta mais calmo agora? - Ela voltou a recostar-se na mesa, sendo sensual mesmo sem querer, a boca dele secou. 
-Sim, me desculpe pelo show, talvez eu seja mesmo um pouco... Possessivo. - Ele pousou as mãos nos bolsos e encarou o chão. 
-Isso, possessivo, agressivo, impulsivo, impaciente, bruto, louco... - Ela começou a enumerar. 
-Ei, ei, chega, conheço meus defeitos ok? - Ele reclamou e ela sorriu. 
-É? Não é o que parece. - Ela provocou. 
-Você vai começar de novo? Não vou me controlar dessa vez. - Ele respondeu com os olhos negros faiscando, e ela sentiu um misto de curiosidade e medo. 
-Parei. - Jogou as mãos para o ar - Mas já vou avisando que não gostei do que fez, nem da maneira como falou comigo. Sei lá... No fundo você é um cara legal, não entendo porque essa agressividade repentina, já tentou procurar um psicólogo? - Ela comentou natural, ele sorriu de canto. 
-Você gosta mesmo de me chamar de louco não é?  - Ele acomodou-se no sofá vermelho que existia ali, ela continuou encostada na mesa. 
-É porque você parece louco as vezes. 

Ele nada mais respondeu - "Se ela soubesse de tudo... Nunca mais olharia na minha cara." - Pensava consigo mesmo enquanto olhava fixamente para ela que continuou:
-Sabe, eu prefiro aquele cara de ontem, que me levou pra dar uma volta na praia, ele é legal. - Aquilo soou como se uma criança inocente estivesse falando. 
-Posso te contar um segredo? - Ele perguntou convidativo. 
-Deve. - Ela sorriu curiosa. 
-Mas só conto se você chegar aqui pertinho. 

Então ela pensou um pouco, e aproximou-se por fim, acomodando-se junto a ele no pequeno sofá:
-Agora conte. - Estavam muito próximos, sentados lado a lado, os rostos quase colados, foi então que ele puxou a mão dela e entrelaçou na sua, depois a olhou nos olhos. 
-Aquele cara da praia é o verdadeiro eu sabia? Mas as vezes, esse outro eu que você viu hoje, vem com tudo quando estou com raiva de alguma coisa, ou de alguém. - Ele explicou paciente, e aquilo no fundo era verdade. 
-Estava com raiva de mim? - Sophie mesmo sem querer, estava hipnotizando-o com seus olhos verdes. 
-Pensei que estivéssemos nos conhecendo, ou melhor, pensei que estivesse me dando uma chance. - Ele comentou sério, mergulhado no mar verde cristalino que eram os olhos dela. 
-E eu estou, ou não estaríamos aqui agora. 
-E vai sair para jantar com aquele cara? - Indagou sem rodeios, ela sorriu.
-Isso te incomoda tanto? Onde esta sua alto confiança rapaz? 
-Eu confio  bastante em mim mesmo, você nem imagina o quanto, só não quero ter que dar uma surra no seu amiguinho advogado. - Respondeu natural. 
-Você não faria isso. - Ela se assustou. 
-Ah burguesinha, quer pagar pra ver? - Ele acariciou o rosto dela, rindo de seus olhinhos assustados. 
-Se quer mesmo ficar perto de mim é bom não fazer isso. - O repreendeu totalmente séria. 
-Estou brincando menina, relaxa. - Não, ele não estava brincando - Mas que tal esquecermos esse assunto? 
-Acho bom. - Ela lhe presenteou com um selinho delicado. 

E é claro que ele fez com que esse selinho virasse um beijo longo e intenso como sempre, depois reparou bem nos lábios vermelhos dela e disse:
-Tava pensando aqui... A gente podia terminar o que começou, só que em outro lugar. - Sua expressão mudou para a cara cafajeste de sempre - Pensei na sua casa, deve ser super confortável lá né? Um palácio. - Ele finalmente lembrou-se da missão e das ordens de Tony. 
-Mas olha que ousado, já esta até querendo ir na minha casa. - Ela brincou - Nada disso bonitinho, vá devagar, bem devagar. - Ela levantou-se. 
-Tudo bem, tudo bem, não vou insistir. - Ele jogou as mãos para o ar sorrindo e levantou-se também - Mas pelo menos mais um beijo eu posso ganhar, certo? 
-Certo. 

Então se beijaram mais uma vez, mas bem na hora, o celular de Pedro tocou, era Tony. Ele olhou aflito para o numero na tela, depois para Sophie:
-Não vai atender? - Ele não respondeu de imediato - Se for particular pode ficar aqui que eu saio, depois você me contra lá fora. 
-Obrigada. 

Então ela saiu e o deixou, só então ele atendeu:
-Fala Tony. 
-E aí Massaro, desculpe se atrapalhei alguma coisa, mas preciso que venha até aqui resolver um assunto para mim, é importante, só você pode resolvê-lo. - Tony falava natural. 
-Não atrapalhou nada, estou indo pra i. - Ele respondeu com a garganta seca. 
-Esta com a moça? - Pode sentir o sorriso dele do outro lado. 
-Sim, mas ela não vai se importar eu acho. 
-Como assim? Não conseguiu o que lhe pedi? Não conseguiu ir para a casa dela? 
-Não, ela não é tão fácil quanto você pensa. - Pedro esfregou os olhos com força. 
-Ah, claro, essas garotas ricas gostam de romance, entendo. Então estou lhe esperando, venha o mais rápido que puder. 

Então desligou. E Pedro respirou fundo várias vezes, já estava ficando cansado de udo aquilo, queria deixar Sophie em paz, ela não merecia nada disso, mas ao mesmo tempo queria tê-la para si ao menos uma vez, mas algo lhe dizia que se a tivesse em seus braços uma vez, ia querer tê-la para sempre. E foi com esses pensamentos que saiu do escritório e a encontrou esperando do lado de fora:
-Tenho que ir. - Disse seco. 
-Já? Algum problema? - Ela não entendia. 
-Meu pai não esta passando muito bem. - Mentiu. 
-O que ele tem? Precisa de ajuda? Quer que eu vá com você? - Sophie se preocupou. 
-Não, é só pressão baixa, ele tem isso sempre, vai ficar bem. Me desculpe por isso. - Acariciou de leve o braço dela. 
-Imagina, vai lá e melhoras pro seu pai. 

E assim ele não a beijou mais, apenas se perdeu no meio da multidão e em segundos já estava passando pela porta. Enquanto ela estranhou, tanto pelo fato de ele não ter se despedido direito, quanto pelo telefonema estranho e principalmente pelo fato de ele não ter falado quando iria aparecer novamente. Foi ai que se deu conta de que não tinham trocado telefones, emails, redes sociais nem nenhum tipo de meio de comunicação, o dia seguinte seria Domingo, a Precious só abriria novamente na quinta feira e isso fez com que ela sentisse seu coração apertar de repente. 

-Então, resolveu tudo com o boy? Vi a cena la no bar, ele ficou com ciúmes daquele macaco né? - Davi a assustou comentando. 
-Macaco? - Não entendeu. 
-É, o Otário... Digo, Otávio. - Ele zombava. 
-Ah, esta tudo bem... Quer dizer, não sei. - Ela mordeu o lábio. 
-Como assim não sabe? 
-Ai Davi, não sei, não sei! Me deixa vai, vou beber alguma coisa. - Ela se viu atordoada de repente. 
-Beber? Mas você nunca bebe mais de um copo por noite! - Ele foi atrás dela. 
-Mas hoje eu vou beber! 

E então foi mesmo para o bar tentar esquecer dos pensamentos confusos, de que estava nas mãos de um cara misterioso, que não sabia nada sobre ele e que não tinha o controle da sua própria vida naquele momento. 

"Mas o fato era que eu esquecia... Esquecia da vida, dos problemas, das seriedades da vida, esquecia até meu próprio nome quando estava perto dele, quanto mais do fato idiota de pedir seu numero de telefone. A verdade era que eu gostava daquele mistério todo, da sensação de não saber se ele viria ou não, a verdade era que eu estava gostando dele, mais do que devia." 

E enquanto Sophia passava por esses conflitos todos com sua mente, Pedro sentia a mesma coisa enquanto ia em sua moto em direção a casa de Tony. Ele tentava não pensar em nada, esquecer aquilo tudo, esquecer o que estava acontecendo com ele, esquecer o que sentia quando estava com Sophie, mas era inevitável: 

" Com ela eu me sentia sempre o "cara da praia", aquele cara despreocupado e descontraído que estava com ela sentado naquelas areias conversando amenidades. Sophie me deixava leve, me fazia esquecer do mundo escuro onde eu vivia, e me trazia para a luz, a sua luz, a luz daqueles olhos verdes tão lindos. Ao lado dela eu quase me sentia... eu quase me sentia... bom. Mas a verdade era que eu não era nada bom e a prova disso era o que estava fazendo com ela, a enganando e iludindo para depois lhe entregar de bandeja para Tony se vingar de seu pai. Isso mesmo, eu era ruim, e sempre seria ruim." 

E foi pensando nisso que ele chegou a casa de Tony naquele inicio de madrugada. Seu chefe lhe mandou dar um susto num político de nome do Rio, e ele foi, e fez seu trabalho sem nenhum remorso ou dor no coração, frio e calculista como deveria ser. O problema era que ele só não conseguia ser frio com ela, sua missão mais importante, era também seu maior algoz, sua fraqueza e ele nem imaginava os rumos tortos que aquela história iria tomar. 


[Continua]




E não rolou mais uma vez... 
kkkkk' 
Mas calma, vocês não perdem por esperar!
Quando acontecer vai ser lindo, 
e vai mudar vidas também. 
...
Mas e aí, ta ficando mais difícil para Pedro, 
e Sophie já esta começando a desconfiar! 

Aguardem o que vem por ai! 

E por falar nisso será que vem mais um capítulo hoje? 
hahaha' 

Beijokas

Mayara
@Luansmyway

sábado, 27 de setembro de 2014

Capítulo 11

[...]

-Então, você pediu e eu vim conhecer a Precious! 

Esse era Otávio que falou animado ao encontrar Sophie no meio dos pessoas que dançavam freneticamente. Já ela, teve que sorrir quando o viu, mas sinceramente, não fazia diferença nenhuma sua presença ali ou não, só quis ser educada quando lhe convidou, nada mais. Já Davi, estava ao seu lado de cara fechada, odiava Otávio com todas as forças, nunca se deram bem e por isso evitavam encontros. Digamos que Otávio não era tão "Mente aberta" e não tolerava tanto os gays, também achava que Davi fazia a cabeça de Sophie contra ele:
-Oi Otávio, que bom que veio. - O cumprimentou com beijinhos. 
-Você pediu não foi? Estou aqui e tenho que confessar que o lugar é maravilhoso. - Olhava em volta. 
-Obrigada. O bar fica ali, se quiser beber alguma coisa... - Ela apontou.
-Se você me acompanhar... - Ele insinuou. 
-Olá Otávio, acho que devo estar invisível não é? - Davi provocou, também para salvar Sophie de beber com ele.
-Ah, oi Davi. - Disse seco. 
-Sinto muito mais ela não vai poder beber com você agora, estamos cheios de convidados pra cumprimentar se é que me entende. - Davi puxou Sophie pelo braço. 
-Acho que isso é ela quem decide. - Ele voltou o olhar para Sophie. 
-Sinto muito, vai ficar para mais tarde, essa é a hora que as pessoas chegam, eu preciso falar com todos. - Ela sorriu amarelo.
-Claro, eu entendo, mas vou cobrar ok? 
-Pode cobrar, fique a vontade e não va embora sem se despedir. - Ela forçou. 
-Eu jamais faria isso. 

Então, sem esperar mais Davi puxou Sophie e foram para bem longe de Otávio, foi quando ele soltou os cachorros: 
-Porque você convidou esse mala pra vir aqui em? 
-Só quis ser gentil, ele trabalha com meu pai Davi. - Ela se explicou. 
-Não tô nem ai pra quem ele trabalha, você viu como é cretino? Nem ia falar comigo! Esse cara é um nojento, eu odeio ele, você sabe. - Davi ficou nervoso - E o pior é que ja to vendo ele no seu pé a noite toda, que nem um vira lata com fome. 
-O que quer que eu faça? Que mande embora? Relaxa cara, ele vai ficar na dele. - Ela tentava apasiguar a situação. 
-Ta, quero só ver. Aposto que isso foi coisa do seu pai, ele vir aqui insistir em você mais uma vez, porque não abre o jogo com o velho? - Davi sabia que Augusto sonhava em ter Otávio como genro. 
-De novo? Já falei isso pra ele um milhão de vezes, mas você sabe né.
-Sei, eu sei que ele não vai desistir até você arrumar outro ok? Então trata de fazer isso logo e que seja um bem bravo pra botar esse merdinha pra correr. 
-Calma Davi, meu Deus, você nunca fica assim. - Ela segurou ele pelos braços. 
-Você sabe muito bem quais são meus problemas com ele né? 
-Sei, mas é só ficar cada um prum lado e ta tudo bem, relaxa. 

E assim ela começou a tentar distraí-lo, conversando com os amigos, pra ver se os ânimos se acalmavam. Mas o destino queria que naquela noite os ânimos ficassem mesmo exaltados, tanto que ocasionou mais um encontro conturbado.

Depois que algum tempo se passou, Sophie estava passando distraída pelo bar quando Otávio segurou seu braço dizendo:
-Agora sim bebe uma comigo, já tenho que ir embora, amanha acordo cedo, não vai me fazer essa desfeita. 
-"Porque os homens são sempre tão insistentes?" - Pensou - Tudo bem, vamos lá. 

Então, sentaram-se e pediram as bebidas. Enquanto isso, pedro adentrava a boate com os olhos procurando ela por toda a parte, mas só encontraram Davi:
-Ei, oi cara. - Cumprimentou quase simpático. 
-Olá Pedro. - Davi o cumprimentou com um sorriso de quem já sabia do que tinha rolado na noite anterior - Suponho que esteja procurando a Sophie. 
-É, eu tô. - Sorriu de canto. 
-Ela esta ali no bar. - Davi apontou orgulhoso, queria ver o circo pegar fogo.
-Acompanhada? - O sorriso de Pedro se desfez na hora. 
-É, e o pior, acompanhada por um idiota. 
-Você o conhece? - Pedro não tirava os olhos dos dois, ele ria animado, ela timidamente. 
-A muito tempo, ele trabalha no escritório do pai da Sophie, é um mala, olha a cara de sofrimento dela, só esta sendo educada, você nem que podia salvá-la das garras dele né? - Deu a ideia. 
-Vou ver isso de perto. - Falou isso depois da gota d'água, quando Otávio colocou a mão por sobre a de Sophie. 

Davi vibrou por dentro e se aproximou para assistir tudo de camarote, enquanto pedro posicionou as mãos nos bolsos como sempre e usou sua cara de zangado para intimidar o oponente. Não tinha gostado nada de ver Sophie com outro, a princípio porque isso atrapalharia seus planos, mas no fundo, porque sentiu ciúmes, um louco e arredio ciúmes dela. 

-Sophie... - Chamou e ela virou-se imediatamente - Boa Noite. -Disse apenas isso, em seguida, encarou Otávio com sua cara de mal. 
-Oi Pedro, não te esperava assim tão cedo. - Ela respondeu sem jeito. 
-Não vai me apresentar seu amigo? - Pedro foi direto, Otávio se remexeu incomodado. 
-Eu mesmo me apresento, Otávio Soares, advogado. - Otávio estendeu-lhe a mão, mas Pedro não a pegou. 
-Muito prazer Otávio, sou Pedro. - Não disse o sobrenome pelo qual era conhecido em sua vida obscura -Estão bebendo o que? Posso acompanhar?

Ninguém acreditou muito naquilo que Pedro estava falando, ele por sua vez olhou dentro dos copos de Sophie e Otávio, fingindo estar interessado na bebida?
-Quero o mesmo que eles. - pediu, Sophie estava pasma com a cena - Então, sobre o que estavam falando? 
-Bom... Nada demais... - Até Otávio ficou sem ação. 
-Ah, imagina... Vamos, qual era o assunto? - Pedro insistiu. 
-Estavamos apenas tomando a saideira Pedro. - Sophie tentou remendar - Otávio já estava indo embora. 
-É, tenho que trabalhar amanha. - Otavio reparava nas roupas escuras do rapaz. 
-Trabalhar no domingo? - Pedro estranhou, por dentro fazia cara de blazê, por dentro sentia raiva. 
-Advogados não para nunca.-  Otávio sorrio amarelo. -Bom, de qualquer forma, acho melhor eu ir - Ele levantou-se - Sophie, adorei a boate, mas não esqueça, agora me deve um jantar, afinal o combinado foi esse lembra? - Fez questão de lembrar, pedro ficou ainda mais indignado. 
-Claro, vamos ver. - Ela sorriu amarelo. 

Depois disso, Otávio deu um beijo demorado na bochecha de Sophie, enquanto Pedro os olhava e ela olhava para Pedro vendo sua cara de repreensão, depois acenou: 
-Até mais.
E sumiu no meio da multidão indo em direção a saída. 

Assim, ficaram somente Pedro e Sophie ali, por um tempo em silêncio, depois ele deu um gole em sua bebida e voltou-se para ela: 
-Então é assim, ontem você estava comigo e hoje com o... como é mesmo o nome dele? - Franziu o senho. 
-Acho que você não tem o direito de me cobrar nada. - Ela respondeu na bucha, quase gritando por conta da música. 
-Vamos conversar em outro lugar ou vou ter que te levar a força pro banheiro de novo? - Ele perguntou sério. 
-Vem comigo. - Suspirou e levantou-se, ele a seguiu. 

Então se encaminharam para o escritório da Precious, onde erram resolvidos todos os assuntos sérios da boate, uma sala completamente isolada de som, impenetrável. Ao entrar la dentro Pedro olhou tudo minuciosamente, sempre observados, viu um sofá vermelho provavelmente para a comodar visitantes, uns quadros nas paredes, uma mesa no centro com vários papéis e dois notebooks em cima, um frigobar e um armário grande ao lado. Só parou de reparar quando ela fechou a porta atrás dele:
-Pronto, aqui esta bom pra você? - Ela perguntou. 
-Esta. Mas vamos continuar, você estava dizendo que eu não posso cobrar nada de você, não foi isso? - Ele pousou as mãos nos bolsos novamente, era sua mania. 
-Isso mesmo. 
-Eu juro que não entendo você. - Ele balançou a cabeça negativamente. 
-Eu que não estou entendendo você, eu só estava conversando com Otávio, e outra, podia estar fazendo qualquer coisa que você não teria nada a ver com isso. - Ela retrucou impaciente. 
-Eu teria sim! - Alterou a voz e segurou o braço dela com força. 
-Que é Pedro? - Ela se exaltou também - Eu não gosto de sentimento de posse, eu não gosto que as pessoas ajam como meus donos, eu sou dona de mim. Nós não temos nada, você não tem direito nenhum de me cobrar e é melhor soltar o meu braço! 

Ele a soltou, percebeu que estava tomado pela raiva. Pedro era uma daquelas pessoas que perde o controle facilmente, acostumado a lidar com todo o tipo de gente, não tinha muita paciência, costumava ser direto e objetivo, mas não podia ser assim com Sophie: 
-Você é bipolar! - Ela continuou - Um dia esta uma seda, me tratando bem, me levando pra praia pra conversar e no outro dia vem atrás de briga por nada. 
-Me desculpa. - Pediu, agora mais calmo - É que eu perdi o controle... 
-Pois quando estiver perto de mim trate de achar o controle, porque eu não tenho saco pra aguentar machismo e possessividade. - Ela o interrompeu bruscamente. 
-Pô você também não colabora! - Ele reclamou. 
-Não entendo o que você quer de mim. - Esbravejou novamente. 
-Quero que cale essa boca agora! 

E então, depois de dizer isso ele a puxou para si e lhe tascou um beijo inesperado e feroz. Ela por sua vez ficou surpresa, mas seu corpo correspondeu fielmente ao comando dele que a pegou pela cintura e a suspendeu no ar, depois a levou em direção a mesa, e sem parar de beijá-la, jogou todas as coisas que estavam lá em cima no chão, a colocando sobre a mesa numa sede tremenda. 

Pararam o beijo por um instante, ela o olhou nos olhos, ele fez o mesmo, nada disseram, apenas se beijaram novamente, ela o puxou pela camisa para que ficasse mais perto, ele por sua vez acariciou a perna dela com vontade, as coisas estavam esquentando entre aquelas quatro paredes nada convencionais. 


[Continua]





Opaaaa! 
Demorei mas postei! 
hahaha' 
Sentiram saudades? 
Eu senti. 

Mas e aí, o que acharam do capítulo... 
Otávio mala, 
Pedro ciumento, 
briguinha de leve, que terminou em beijos ardentes! 
E aí? 
Será que agora rola? 
tcham tcham tcham tcham... 

Só vão saber amanha! 

Beijokas
Mayara
@Luansmyway

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Capítulo 10

O capítulo de hoje é dedicado a lindona mais linda, Letícia, Leitora sempre Fiel! haha' Espero que goste amor, aliás, espero que esteja gostando de tudo, e obrigada por estar comigo, pelas nossas conversas loucas la no grupo e já sabe, se me abandonar apanha! kkkkk Beijoo! 

[...]

-Não Pedro, você não conseguiu me convencer. 

Essa foi a resposta dela, depois que ele mostrou suas reais intenções a beijou e a perguntou se queria ir para a cama com ele, direto e reto, sem rodeios, sem charminho ou romantismo barato. 

Estavam sentados na areia da praia em plena a madrugada. Tudo parecia deserto, aquele lugar parecia ser só deles naquele momento, a lua estava clara e o mar parecia cantar embalando aquele momento, tudo estava propício, mas o restinho de razão que Sophie ainda tinha lhe avisou que era cedo demais para dar um passo daqueles, mesmo querendo muito. 

Ele se afastou um pouco e deu meio sorriso: - Tem certeza? Ainda tempo de mudar de ideia. - Parecia descontraído, não teve uma reação negativa como ela achava que teria. 
-É cedo você não acha? - Ela foi Sincera - Além do mais eu não sei nada sobre você, é um completo estranho pra mim. 
-Pois para mim isso é uma desculpa esfarrapada. - Ele desconversou novamente. 
-Você esta fugindo do assunto. - Ela ficou séria. 
-Você é curiosa demais. 
-Nada mais justo, pois contei tudo sobre mim a você. O que de tão grave eu não posso saber? - Ela falava natural, enquanto ele sentia o peso de seus segredos e de seu passado naquelas palavras. 
-Hoje não, outro dia, até porque já esta quase amanhecendo e a cinderela precisa ir para casa. - Ele levantou-se e bateu a areia da roupa. 
-Que papo é esse? Ainda a gora você estava me convidando pra ir prum Hotel, ou Motel, e agora me diz que é tarde e eu preciso ir para casa?
-Você quer ir pro hotel, ou pro motel? - Ele lhe estendeu a mão. 
-Não. 
-Então vai pra casa. - E assim ele a ajudou a se levantar. 

Sophie se deu por vencida e levantou, perguntando-se porque aquela vontade repentina de ir embora da parte dele. Mesmo assim, bateu a areia da roupa e o seguiu em direção a moto, mas antes de colocar o capacete perguntou:
-Fiz alguma coisa errada? 

Nesse momento ele a olhou e sorriu, já estava montado na moto, então tocou o rosto alvo dela com a ponta dos dedos, observando a inocencia daquela menina em relação a ele:
-Claro que não, foi apenas o meu tempo que acabou, não se preocupe. 

E assim, pegaram a estrada de volta a boate. No caminho, ela agarrou a cintura dele mais uma vez, porem, ele foi mais devagar, para poder aproveitar melhor a aquela sensação, o corpo dela colado no seu, mas infelizmente chegaram rápido ao estacionamento da Precious, ela desceu e lhe entregou o capacete:
-Gostou do passeio? - Ele perguntou. 
-Gostei. - Ela confessou. 
-Viu, e você nem queria ir... Se não fosse seu amiguinho colorido... Agradeça a ele por mim. - Pedro sorriu descontraído. 
-É, tenho que admitir, mas é que a gente se arranhou tanto antes que ... - Ela exitou. 
-O que? Não vamos nos arranhar mais? 
-Isso só depende de você. - Silenciaram depois disso, conversando apenas pelo olhar. 

A brisa da noite continuou a soprar balançando os cabelos ruivos de Sophie, até que ele perguntou:
-Posso aparecer amanha? 
-Se eu disser não vai adiantar alguma coisa? - Ela brincou. 
-Não. - Ele sorriu. 
-Então... Até amanha. 
Ela já ia acenar e se afastar quando ele a puxou para mais um beijo, porém esse teve sabor de despedida, estavam prestes a se separar e nenhum dos dois queria isso. 

E ao fim do beijo, sem nada mais dizer, ele colocou seu capacete, deu partida em sua moto e se foi, enquanto ela ficou o observando até perdê-lo de vista e mesmo quando seu vulto sumiu na escuridão, ainda podia sentir seus lábios tocando os dela. 

Depois disso entrou na Precious e logo deu de cara com Davi que estava ansioso:
-Porque não respondeu minhas mensagens? Já ia chamar a policia! - Ele perguntou afobado. 
-Estou bem, como pode ver. - Ela sorriu.
-Hum, mais que bem né? O que aconteceu? O bonitão misterioso te levou mesmo pra caminhar na praia ou teve algo mais? 
-Somente uma caminhada na praia. - Ela confessou orgulhosa - Mas amanha te conto o resto ok? Agora só quero ir para casa. Só entrei para ver se estava tudo bem. - Ela procurou as chaves do carro na bolsa. 
-Ah, jura que você vai me deixar curioso? Não acredito. 
-A única coisa que posso dizer é que ele não é tão ruim quanto a gente imaginava. - Beijou a bochecha do amigo - Boa noite, fecha tudo e encerra pra mim ok? Fico te devendo essa. 
E assim Sophie pegou o caminho de casa, pensando em Pedro, claro. 
...
-Posso saber onde você vai todas as noites agora? - Mey interrogou Pedro assim que o viu chegar na casa de Tony.
-Não. - Ele respondeu seco. 
-É algum trabalho especial? Confidencial? - Ela insistiu. 
-Tony esta ai? - Ele ignorou a pergunta dela. 
-No escritório. - Ela se deu por vencida, sabia que ele não ia falar. 

Então Pedro foi ao encontro de Tony e Mey ficou falando sozinha:
-Eu vou descobrir o que esta acontecendo. 
...
-Massaro! Estava mesmo esperando por você. - Tony ficou feliz em ver Pedro - Mas antes de conversar-mos, deixe-me dispensar os outros. - E assim, rapidamente ele mandou todo o resto do grupo embora, todos obedeceram - Pronto, agora podemos conversar, como andam as coisas com Sophie? 

Pedro estremeceu, sabia que ele iria perguntar aquilo, mas estava angustiado, não queria falar sobre ela, não queria que ela estivesse envolvida em tudo aquilo:
-Estão indo bem.- Disse apenas isso. 
-Você estava com ela agora? - Tony acendeu um cigarro. 
-Estava. - Pedro começou a bater o pé, impaciente. 
-E então? Alguma descoberta nova? 
-Não, só que ela venera o pai, no mais, tudo esta no dossiê que me entregou. 
-Hum, e como ela é? Vulnerável quanto parece na foto? - Tony travava. 
-Bem mais do que você imagina. - pedro resmungou baixinho, mas ele ouviu. 
-Ótimo, vai ser fácil. - Tony riu satisfeito. 
-Já decidiu o que vai fazer? - pedro perguntou nervoso. 
-Ainda não, quero ir bem devagar, para não precisar usar a força bruta. 

Pedro sacudiu a cabeça com força para espantar os pensamentos ruins que teve, imaginando Tony "usando a força bruta" com Sophie, mas precisava recuperar o controle:
-Queria terminar logo com isso. - "Antes que eu me apegue mais ainda a ela" - Pensava. 
-Eu sei que você gosta de ser prático e rápido, mas dessa vez não cabe a nós ser assim. Seria bom se você entrasse na casa deles, acha que consegue? Claro que ão estou falando de arrombar a porta ou coisa do tipo, quero que a moça  leve você lá, para não levantar suspeitas. Quero saber o que tem lá dentro. - Tony teve a ideia. 
-Vou tentar. 
-Muito bem, esse é o próximo passo. Mas me diga, já se divertiu muito com a "Princesinha do papai?" - O chefe ria sarcástico, Pedro não estava achando a menor graça. 
-Um pouco. - Se manteve sério, não queria entrar em detalhes. 
-Ok, pode ir para casa agora, descanse, e amanha, ataque novamente. 

Então, sem nada mais dizer Pedro voltou para seu galpão e chegando lá, mais uma vez descontou a raia no saco de areia, bateu, bateu até se transformar em puro suor, depois encostou sua cabeça no mesmo e fechou os olhos, respirando e inspirando, conversando consigo mesmo:
-Você precisa manter o foco, ela é só mais uma garota de tanta que já passaram pela sua vida. Você tem que se manter focado na missão, cumpri-la é seu único objetivo, você não pode decepcionar Tony, não pode decepcionar o homem que fez tudo por você! 

Mas estava difícil e ficaria bem mais difícil ainda cumprir a missão. Então ele foi para o banho, e lá, as lembranças dos beijos e dos momentos com Sophia o perseguiram, e quando foi dormir, sonhou com ela, com a imagem de seus cabelos ruivos dançando com o vento e de seus olhos verdes brilhantes olhando para ele. 
...
No dia seguinte Sophie acordou tarde como sempre, foi a boate como sempre e contou a Davi os detalhes de tudo que tinha acontecido entre ela e Pedro na noite anterior, depois voltou, se arrumou - com mais empenho aquele dia, pois queria estar linda, porém, não admitia que era para Pedro - e abriram a boate normalmente. 

Tudo corria bem, até que uma pessoa entrou na Precious, mas não era Pedro e sim Otávio que veio fazer uma surpresa a Sophie. 


[Continua]




Antes de começar a comentar o capítulo, quero indicar uma coisinha a vocês... 
Uma das leitoras - que não quer ser identificada - Fez esse insta @_diariodeumaluanete_ e o tt @luanetediario_
Tem a Page no face também mais não tenho o link aqui, vou pedir para ela deixar nos comentários e amanha divulgo! 
Peço que sigam e deem uma força ok? 
Obrigada desde já. 
...
Maaaaaaas, quanto ao capítulo.... 
Não rolou! 
hahahaha' 
Muitas concordaram que era cedo né?
Realmente. 
Mas continuando... 
Pedro e Sophie estão começando a se dar bem, 
porém, Tony esta atormentando Pedro com o negócio da missão. 
E agora em? 
Mas e aí? 
Otávio veio a boate, 
Pedro vai chegar ai jajá...
Falo mais nada! 
kkkkk

Beijos

Mayara
@Luansmyway

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Capítulo 9

O capítulo de hoje é dedicado a Mari, Diva, perfeita, Maravilhosa, Divertida, Linda e tudo mais que você puder pensar! hahahaha' 
Espero que goste gatona, e saiba que estou adorando "Conviver" com você e com as meninas todos dia, é muito importante pra mim! Beijão minha Fiel, e que você fique para sempre comigo ♥ 

[...]

Já passavam das 2:00 da madrugada, a para e as ruas estavam completamente desertas, a brisa da madrugada soprava fresca e junto com a maresia, faziam os cabelos ruivos de Sophie bailarem lindamente e encantarem Pedro mais ainda. 

Os dois caminhavam lentamente pela areia, hora a onda chegava e molhava seus pés, hora continha-se deixando que marcassem suas pegadas ali. Ela olhava fixamente para a frente, carregando seus sapatos com uma das mãos, ele olhava fixamente para ela e para a dança de seus cabelos ao vento, as mãos pousadas nos bolsos, tinha deixado as botas pretas junto com a moto, pois com com certeza elas não valiam nem metade do que valia aqueles sapatos de grife de Sophie que ela não largaria jamais. 

-Então, não vai me contar mais? - Ele puxou o assunto de antes. 
-Mais o que? - Ela o olhou finalmente.
-Mais sobre você, sua família, sua vida. 
-Tô achando você curioso demais. - Ela sorriu. 
-Interessado é a palavra certa. - Ele a olhou nos olhos e se perderam ali por um instante. 
-Não tem nada demais para saber, moro com meu pai que você já sabe quem é, minha mãe morreu quando eu tinha 12 anos, ela se chamava Josephine, era uma pianista francesa, mas largou tudo quando engravidou de mim. -Sophie começou a contar sua história. 
-Ela parou de tocar? Como ela e seu pai se conheceram? Você disse que ela era francesa. - Pedro se interessou de verdade. 
-É, ela era natural de Paris, na França, uma pianista famosíssima da época, viajava o mundo todo e numa dessas viagens veio para cá, meu pai foi num dos concertos dela e foi assim que se conheceram. Ele diz que quando a viu pela primeira vez, tocando no palco, com um longo vestido branco, se apaixonou perdidamente. - Ela falou com sorriso bobo. 
-Então ela era Francesa, por isso você é tão branquinha, ruiva. - Ele sorriu também. 
-É, me pareço muito com a família da minha mãe. 
-Mas então, seus pais se apaixonaram e se casaram...? - Ele queria saber mais. 
-Isso, se casaram 3 meses depois acredita? Depois disso ela ainda fez algumas viagens, continuou tocando, mas logo engravidou de mim, ai resolveu largar tudo. 

Nesse momento uma onda veio e molhou os pés deles, pararam um pouco para olhar e depois continuaram:
-A partir daí tudo normal, me criaram, até quando completei 12 anos, minha mãe teve um ataque cardíaco do nada e faleceu. - Agora o tom de Sophie mudou, se tornou triste. 
-Sinto muito. - Ele murmurou apenas isso, não sabia o que era perder uma mãe, pois nunca teve uma. 
-Já faz tanto tempo... - Ela olhou o horizonte - Continuando... A partir daí, meu pai me terminou de me criar, e ele foi maravilhoso, se dedicou somente a mim e ao escritório, aliás, até hoje é assim. Meu pai supriu totalmente a falta da minha mãe, ele foi o melhor pai do mundo, ele é o melhor pai do mundo. - Ela comentava maravilhada - Desde então, nós só temos um ao outro, como ele diz sou seu bem mais precioso e ele é o meu também. 

Pedro silenciou mais uma vez, ainda caminhando com as mãos nos bolsos, agora encarando o chão, pensava em tudo que estava ouvindo, o quando aquela palavras eram sinceras, no quanto Sophie amava aquele pai e ele devia amá-la também, pois como ela disse, só tinham um ao outro e lhe apavorava não saber o que Tony ia fazer com eles. 

-Mas agora conte de você, o que fez, o que gosta, o que não gosta e especialmente, porque tão linda e sozinha. - Ele falou rapidamente para não se deixar levar pelos pensamentos. 
-Não acha melhor sentar antes? Ou vamos sair da cidade se continuarmos andando. - Ela brincou. 
-Tem razão, mas tem certeza que quer sentar na areia? Vai sujar sua roupa burguesinha. 
-É, tem razão, acho melhor ir embora. - Ela virou-se na direção contrária mais ele segurou seu braço rapidamente. 
-Tô brincando. - Ele sorriu de um jeito lindo -Vem, vamos sentar aqui. 

Então, se afastaram um pouco mais para não serem molhados pela onda, e sentaram-se. Sophie sentou-se com as pernas juntas e esticadas, Pedro abraçou as dele:
-Pronto, agora pode começar. - Ele insistia. 
-Fui uma criança normal, uma adolescente normal, me formei em publicidade, mas não era o que eu queria, então resolvi abrir a boate. - Ela deu de ombros. 
-Claro, e dentro dessa normalidade toda teve muito luxo, dinheiro, amigos, mimos, presentes, viagens... Né? - Ele sorriu olhando para o mar. 
-Mais ou menos... - Ela ficou sem graça. 
-Gente rica é engraçada mesmo, olha só o que você falou "me formei em publicidade, mas não era o que eu queria, então resolvi abrir a boate", pareceu tão simples, como se você tivesse estalado os dedos e tudo se materializou na sua frente. - Ela estava cada vez mais natural. 
-Não foi bem assim Pedro! - Ela protestou - Eu ralei muito pra ter a Precious, não foi fácil como você pensa. O fato é que você tem que parar de pensar que só porque meu pai tem alguma coisa, eu tenho tudo na mão também. O dinheiro é dele, não meu, por isso mesmo que eu quis abrir meu negócio, para conquistar o meu dinheiro, trabalhando como qualquer pessoa! - Ela meio que zangou-se. 
-Não foi isso que que quis dizer... 
-Foi sim, é isso que você esta me dizendo desde que nos conhecemos. Então vamos lá senhor humilde, me fale de você, de como sua vida é dura, o que você realmente faz? Porque eu só vejo você pra cima e pra baixo nessa moto,fora que tem dinheiro pra entrar todo dia na Precious, parece que quem tem vida fácil aqui é você. 

Pedro a olhou por um instante, e depois sorriu de canto:
-Você fica irresistivelmente linda toda irritadinha assim sabia? - Ele tocou o rosto dela - Você fica vermelha, com essas sardinhas lindas no nariz, e os olhos, brilham. - Ele mudou de assunto, na verdade não queria, nem podia, falar sobre ele. 
-É que você me irrita! 
-E você gosta. - Aproximou seu rosto do dela. 
-Era isso que você queria? Me atrair para um lugar deserto e se aproveitar da situação? - Falou quando viu ele se aproximando.
-Era, exatamente isso. - Ele sorriu malicioso. 

Então se beijaram mais uma vez, embalados pelo som do mar e pela brisa fresca da madrugada. Ela pousou as mãos no rosto dele, ele, a segurava pela nuca e cintura e foram se colando cada vez mais. A intensidade do beijo foi aumentando, se queriam muito, e num momento de respiro, ele falou:
-A gente podia ir pra outro lugar né? Mais aconchegante, mais fechado. - Desceu e beijou o pescoço dela. 
-Você é um cretino mesmo em! Não ai rolar. - Ela respondeu ofegante. 
-Porque não? Você quer, eu quero, vai ser divertido. - Ele continuou com os carinhos tentando convencê-la. 
-Não, sai, se controla. - O empurrou de vez. 

Pedro a olhou com a cara fechada e suspirou pesado, ela riu dele:
-Você também fica mais bonito quando esta nervosinho. - Provocou. 
-Olha só, um elogio? Você nunca tinha me elogiado, aliás, só me maltratou, sorte sua que tenho paciência. - Ele brincou. 
-O que você quer de mim em? De verdade, seja sincero. - Ela buscou o olhar dele. 
-Ué, quero você. - Ele deu de ombros. 
-Existem várias maneiras de querer uma pessoa. 
-Tudo bem, quero você na minha cama primeiro, depois a gente vê o que é que dá. - Ele despejou, ela se surpreendeu com a cara de pau. 
-Isso é jeito de falar? - Ela reclamou sorrindo. 
-Você pediu sinceridade. 
-Não se diz a uma mulher que quer levá-la para a cama, você convence ela com gestos. - Ela explicou sabiamente, ele se fascinou com aquilo. 
-Tudo bem, vou convencer você então. 
E assim a puxou para mais um beijo e dessa vez foi bem melhor que os outros, sempre era. 

"Eu nunca contaria, mas ficava mole toda vez que ele me tocava, perdia completamento o comando de mim mesma, me perdia em meus pensamentos e todo o meu ser se voltava somente para ele. Pedro era másculo, misterioso, talvez até um pouco ameaçador, mas também tinha seu lado divertido, relaxado, como naquela noite. Não negava que era um caçador, que estava somente a procura demais uma presa para passar por sua cama, mas era fascinante, instigante, delicioso e algo me dizia que eu não ia resistir muito tempo. Ele era um lobo, grande, faminto e feroz, e eu era apenas um cordeirinho, prestes a cair na perdição total."

"Eu não a merecia, jamais a mereceria. Sophie era uma menina boa, da alta sociedade, que nunca se meteu em problemas na vida, amava o pai e viria numa bolha de sonhos onde se consegue todo que se quer. Tentava fazer a linha humilde e justiceira, mas eu sabia que não era bem assim, poderia não ser tão snobe quando as outras, mas não tinha muita diferença delas. Mas do que isso importava? Ela podia ser a pior mulher do mundo, uma prostituta, uma ladra, mesmo assim não merecia o que eu estava fazendo com ela, a estava enganando friamente... Não, não era tão friamente assim,existia muito calor ali entre nós, muito desejo, ela estava mexendo comigo, mexendo de verdade, mexendo tanto que se eu não tomasse cuidado, perderia a linha por ela. Eu teria de ser cauteloso e focado na missão, só não sabia se conseguiria fazer isso depois que ela fosse minha por inteiro." 

-Então? O que me diz agora? Será que consegui convencer você? - Ele perguntou sedutor após o fim do beijo. 
E ela o olhou com cara de dúvida, não sabia se deveria ir adiante com ele ou não. 


[Continua]




Heeeeeey, 
E aí? 
O que me dizem desse capítulo? 
Sophie contou a história dela inocentemente. 
Mas isso só serviu para confundir a cabeça de Pedro. 
Vários beijos rolaram... 
Bom, 
O que vocês acham? 
Deve parar por ai, 
ou eles devem ir a diante? 
Em? Em? 
Vocês decidem! 
Vou esperar os cometários para fazer o próximo capítulo em! 

Acho que nos próximos capítulos teremos uma "Tretinha" 
hahaha' 
Otávio estará no meio dela? 
Lembram dele? 

Outra coisa... 
Bruna não achei teu whats, o numero é esse mesmo? 

Então é isso, 

Beijos

Mayara
@Luansmyway

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Capítulo 8

[...]

-Oi burguesinha. 

Pedro havia chegado silenciosamente por trás de Sophie que estava conversando com Davi no meio da pista da Precious enquanto a música bombava e as pessoas se remexiam loucamente lá dentro. Ele  se posicionou ao pé do ouvido dela e sussurrou de maneira sedutora. 

Sophie se assustou e virou instantaneamente, chamando a atenção de Davi que só então percebeu a presença do rapaz sombrio ali:
-Ai que susto garoto! - Ela reclamou alto, a música não os deixava falar direito - Você é sempre assim? Chega se esgueirando como um bandido? - Sophie logo usou sua língua afiada, ele sorriu. 
-E você nunca esta de bom humor né? - Falou pousando as mãos no bolso. 
-Só tem essa roupa preta também né? - Davi comentou razoavelmente baixo, mas ele ouviu, Sophie também. 
-O que você disse? - Pedro se aproximou dele. 
-Nada. - Davi respondeu na hora. 
-Onde esta sua coragem? Foi junto com o personagem machão daquele dia? - Pedro provocou. 
-Olha aqui meu filho, de machão eu posso não ter nada, e nem quero ter, só que nem por isso eu tenho medo de você ok? Então baixa a bola ai porque você não me assusta. Quer saber o que eu falei? Falei dessa sua roupa cafona ai, toda preta, parece que é a mesma todo dia, você toma  banho bebê? - Davi falava fazendo gestos com as mãos e apontando o dedo para Pedro. 

Mas em vez de se zangar com Davi, Pedro só fez rir e jogar as mãos para o ar diante daquela cena:
-Sabe que calado você até parece homem mesmo, mas falando.... - Zombou. 
-Homofobia é crime sabia? - Sophie só observava aquela discussão patética, Davi era a rainha do barraco quando se tratava de alguém que tinha preconceito quanto a sexualidade dele. 
-Que isso cara, eu não sou homofóbico, nem estou agredindo você, estou? - Pedro ainda ria - Se você me ajudar com a sua amiga aqui acho que até podemos ser amigos. - E deu um tapinha no braço de Davi, um pouco forte demais. 
-Olha amiga, acho bom ter um tanquinho ai em baixo dessa camisa porque se não, não vale a pena. - Davi falou para Sophie que segurou o riso. 
-Se ela quiser ver para comprovar... - Pedro lançou um olhar para a ruiva. 
-Vocês são ridículos. - Ela falou por fim. 
-Chega desse papo chato! - Pedro pôs fim ao assunto - Estou aqui para fazer um convite Sophie. 
-Convite? - Ela não entendia. 
-Isso mesmo, quero que vá a um lugar comigo. - Ele falava natural. 

Sophie o olhou por um instante, Davi fazia o mesmo. Ela olhou as horas, e depois sorriu para ele:
-São quase 2:00 da manha, não vou a lugar nenhum com você. E se não percebeu, estou trabalhando. 
-Ah para vai, você ta aqui todo dia. E outra, ele pode cuidar de tudo pra você. - Apontou para Davi - Você não disse que "Ele fazia de tudo aqui". - Mudou de voz, falando engraçado. 
-E eu faço, mas a dona continua sendo ela. - Davi se meteu. 
-Ele tem mesmo que ficar ouvindo nossa conversa? - Pedro perguntou a Sophie, Davi fez careta. 
-Se não ouvir vai saber de tudo amanha do mesmo jeito. - Ela deu de ombros. 
-Ta, vai ou não vai? - Ele já estava ficando impaciente. 
-1. Não te conheço; 2.Não sei onde quer me levar; 3. É madrugada; 4. Não sou burra. - Ela enumerou com os dedos. 

Pedro suspirou, olhou para cima, para os lados tentando se segurar para não carregar ela a força dali, só então a olhou de novo e perguntou:
-Acha mesmo que eu seria capaz de fazer algum mal a você? - Maneou a cabeça para o lado, e ela se comoveu um pouco com aquele gesto, porem não confessaria nunca. 
-Sei lá, você pode ser um psicopática. - Ela deu de ombros. 
-Tudo bem, vamos dar uma volta de moto, caminhas um pouco na praia, eu só quero conversar com você. - Ele confessou - Não vou fazer nada que você não queira. - E então maliciou, sorrindo. 
-Vai lá amiga, ficamos nos falando por Whats, se você não responde coloco a policia atrás de vocês. - Davi surpreendeu a todos. 
-Viu, ouça ele. - Pedro sorriu satisfeito. 
-Davi! O que deu em você? - Ela reclamou. 
-Ah, vai logo, sei que você quer ir. - Davi confessou, Pedro adorou. 
-Vamos burguesinha, vai ser tudo inocente, prometo. - Ele fez uma carinha de cachorro pidão. 
-Pare de me chamar de burguesinha. - Repreendeu - Eu não confio em você Pedro. - Ela foi sincera. 
-Então... Estou querendo provar que sou digno da sua confiança, mas se você não deixar, nunca vai confiar em mim. - se olharam por um instante - Lembra que eu lhe disse que queria começar do zero? Pra te mostrar que sou um cara legal? 

Ela relutou mais um pouco, respirou fundo, olhou para Davi e em seguida para Pedro, depois disse por fim:
-É a sua única chance, se cometer qualquer erro... 
-Não vou, prometo. 
-Davi, cuida de tudo ai, qualquer coisa me liga e não beba demais. - Alertou o amigo. 
-Pode deixar chefa! - Davi bateu continência - Boa sorte e qualquer coisa me avisa que chamo a policia. 

E assim ela saiu na frente, Pedro a seguiu vitorioso, então se encaminharam para o estacionamento:
-Ja andou de moto alguma vez na sua vida? - Ele perguntou enquanto se encaminhavam para a sua moto. 
-O que você acha que eu sou? Acha que eu vivo numa redoma de vidro? - Ela reclamou - Claro que ja andei de moto. 
-Nossa, desculpa, é que vendo você assim toda delicadinha, toda riquinha, achei que só andasse de conversível. - Ele implicou. 
-As vezes, no trânsito, Moto boys são mais rápidos do que conversíveis, taxis e tudo mais. - Ela explicou. 
-Então a burguesinha anda com moto boys? - Ele não acreditava. 
-Só quando preciso chegar muito rápido a um lugar. Já falei para parar de me chamar assim. 
-Ok. Então não vai ter problema em montar na minha menina aqui não é? Mas seja delicada com ela. - Apontou para a moto. 
-Acho melhor irmos no meu carro então, só assim, poderei voltar a hora que eu quiser. - Ela cruzou os braços. 
-Deixa de ser boba, trago você quando quiser vir. - Ele sorriu. 
-Jura? - O olhou como criança. 
-Juro. 

Ele disse isso e lhe entregou o capacete. Ela o colocou e ele colocou o dele também, ele montou primeiro e  ela resmungou:
-Eu devo estar muito louca. 
-Você nem sabe o que é loucura. - Ele sorriu abafado e só então ela montou. 
Pedro deu partida, o ronco de seu motor ecoou no estacionamento, então saíram e quando chegou na estrada definitivamente, ele acelerou, fazendo com que ela segurasse forte em volta de sua cintura. 

Ele tinha conseguido, aos poucos ela estava confiando nele, estava se desarmando, se deixando levar. E enquanto guiava a moto, lembrou-se de Tony e da missão, do que tinha que fazer e já estava conseguindo, sabia que em pouco tempo Sophie estaria em suas mãos e de suas mãos ela teria que passar para as de Tony, e lhe angustiava pensar nisso.

Chegaram rápido a praia, ele estacionou a moto no calçadão e tirou o capacete:
-Já pode me soltar agora. - Brincou com ela que ainda agarrava sua cintura. 
-Palhaço, porque correu tanto? Já me arrependi. Olha que vou pra casa em, moro aqui pertinho. - Eles estavam mesmo perto da casa dela. 
-Eu sei que mora por aqui, por isso escolhi essa praia, pra você se sentir mais segura e ver que minhas intensões são boas. - A ajudou a descer e depois desceu também. 
-Como sabe onde eu moro? Esta me seguindo? Me espionando? 
-Eu disse que sei muitas coisas sobre você. 
-Perguntei como! - Esbravejou. 
-Ah Sophie, você é filha do maior advogado do Rio de Janeiro, sua vida esta ai pra todo mundo ler. - Ele jogou as mãos para o ar. 
-As vezes eu me esqueço disso. -Ela falou baixinho - Para mim ele é só meu pai. 
-Gosta muito dele não é? - Puxou assunto. 
-Eu o amo, ele é o que tenho de mais importante nessa vida. - Ela confessou sorrindo. 

Pedro refletiu um pouco naquilo que ouviu e mais uma vez se lembrou do que Tony lhe disse, que Augusto tinha metido ele em problemas e que iria pagar. Mas ouvindo Sophie falar daquele jeito, Augusto parecia o melhor homem do mundo, e ela, a mais frágil e indefesa das pessoas. A única vontade que Pedro tinha naquele momento era abraçá-la e cuidá-la, mas estava sendo um canalha mais uma vez, estava enganando-a, e mesmo sem querer tinha que ir em frente:
-Vem, tira os sapatos, vamos caminhas um pouca na areia e você me conta mais. - Ele chamou. 


[Continua]




gente, na boa, caras com moto não são apaixonantes? 
Eu acho! 
kkkkkk' 
Mas e aí, aos pouquinhos Pedro esta conseguindo dobrar Sophie, 
e conseguindo levar sua missão a diante também...
Mas o que reservam esses momentos ai na praia em? 
Palpites? 

Então, foi falado sobre o grupo do whats nos comentários... 
É simples, deixe Número e nome e eu coloco *-* 

Então é isso, 
beijokas

Mayara
@Luansyway