segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Capítulo 29

Amorecos, antes de tudo quero indicar isso aqui ó ~~> http://boundlesslovels.blogspot.com.br/?m=1 É da Amanda, minha Fiel lindona, que voltou a escrever, bora da um confere lá? *--*

[...]

Perto de onde Pedro e Sophie estavam sentados, ficava a área do tremzinho, brinquedo destinado as criancinhas menores, e tudo corria bem por lá. Até que em determinado momento, Pedro, que tinha verdadeiros "Olhos de Águia" e estava sempre atento a tudo, percebeu que um garotinho de mais ou menos três anos tinha enroscado o pé nos pequenos trilhos onde corria o tremzinho e não conseguia tirar. 

O pequeno três cheio de crianças andava normalmente, o responsável pelo brinquedo estava distraído conversando com uma mulher e o garotinho parecia sozinho ali, preso, e começando a ficar desesperado, porém, bastou apenas uma questão de segundos para que Pedro agisse. 

Ele levantou-se e correu, em seguida pulou o cercadinho de proteção que havia em volta do brinquedo e na agilidade, chegou até o menino e desprendeu o pé dele, dois segundos antes do trenzinho completar sua volta e esmagar o pé do garoto. 

Quando tudo isso aconteceu, chegaram Sophie, o maquinista do brinquedo e a mulher que estava com ele, todos afobados:
-O que aconteceu? - O homem perguntava. 
-Filho? Filho você esta bem? - A mulher chamou o garotinho. 
-Ele esta bem, mas podia não estar, tudo por causa da desatenção de vocês. - Pedro falou com indignação. 
-Como assim? O que aconteceu? - Sophie se manifestou. 
-O menino estava preso, o trem ia passar em cima do pé dele e ninguém se quer o viu entrar aqui. - Pedro respondeu. 
-Eles estavam aguardando na fila para ir na próxima, eu me distraí um segundo e... 
-É, só que você não é pago pra se distrair. - pedro já estava perdendo a paciência. 
-Foi um deslize... 
-Então procure outro emprego! - pedro deu um passo para mais perto do homem. 
-Que foi amigo? Ta querendo confusão? - pa rapaz que era mais baixo que Pedro, enfrentou mesmo assim. 
-Não, nada de confusão. - Sophie se colocou entre os dois - Vamos Pedro, esta tudo bem agora. - Ela o puxava - E a senhora, devia cuidar melhor do seu filho. - Fuzilou a mulher com o olhar - Vem Pedro, vem! - o puxava enquanto ele encarava o outro rapaz. 

Até que Sophie conseguiu o convencer de saírem dali, voltaram ao banco onde estavam e ela pegou seu leão enorme que ele mesmo tinha ganhado pra ela no jogo de tiros:
-Posso te falar uma coisa? - Ela que se pôs de pé na frente dele, abraçada com o leão de pelúcia, perguntou.
-Não sei se é uma boa hora. - Ele sentou-se, cruzando as mãos sobre os joelhos, olhando para o outro lado. 
-Você é muito brigão, tem que relaxar. - Ela falou mesmo assim - Acabou de salvar um garotinho. 
-Essa gente irresponsável me tira do sério, se não sabe cuidar de uma criança, não tenha uma criança! - Ele ainda estava revoltado. 
-Concordo com isso, mas você não pode ficar nervoso e sair brigando com todo mundo por isso. - Ela explicava carinhosamente. 
-Eu sou assim, perco a paciência rápido! 
-Vamos trabalhar isso ok? - Ela abaixou-se na frente dele, colocando o leão de pelúcia entre os dois - Mas foi incrível o que você fez pelo menininho, eu nem vi que ele estava preso. 
-Eu só... Observo. - Ele deu de ombros, mais calmo - Você devia fazer o mesmo, só assim não é pega de surpresa. - Ele já estava pensando no futuro dela. 
-Fala sério, a gente tinha acabado de se beijar, eu ainda estava querendo lembrar do meu próprio nome. - Ela falou bem humorada, ele sorriu finalmente. 
-Hum, então quer dizer que meus beijos te fazem esquecer até seu próprio nome? - Ele a puxou para que se sentasse perto dele. 
-Não fique convencido, eu não devia ter dito isso. - Ele ficou envergonhada. 
-Mas eu gostei de saber. - Ele sorriu pra ela. 
-Eu que estou gostando de te conhecer melhor de certa forma. Já sei que você atira super bem e é um ninja observador e salvador de criancinhas indefesas. É Pedro, você não é tão malvado quanto disse ser. - Ela comentava divertida. 
-É, vai ver eu não sou mesmo tão malvado. - Ele mesmo refletiu em sua própria frase. 

Mas convenhamos, caras maus não levam garotas para parques de diversões, nem para  passear na praia, não lhe dão bichos de pelúcia de presente, não preparam noites românticas com rosas e velas, mas principalmente, caras maus não demonstram sentimentos, não se deixam apaixonar e nem arriscam seu próprio pescoço por uma garota que mal conhecem. Mas convenhamos também que ela não era nem nunca seria "qualquer garota". 

Depois daquele papo e de mais uns beijos, continuaram sua maratona, foram em maus uns brinquedos radicais, depois em outros mais tranquilos,e assim a atarde foi se esvaindo, porque como diz o ditado, rudo que é bom dura pouco, e com eles essa regra não era diferente. 

Estavam lado a lado na roda gigante, o ultimo brinquedo daquela série, até que ela falou:
-Quis deixar a roda gigante por ultimo, só pra ver o fim da tarde daqui de cima. - Ela falou quando chegaram lá no alto. 
-É bem bonito mesmo. - Ele observou a beleza do rosto dela misturada ao fim de tarde. 
-Mas tenho um pouco de receio com esse brinquedo, talvez porque ele sempre trava nos filmes a as pessoas ficam presas aqui em cima. - Ela comentou sorrindo. 
-Não se preocupe, se ficarmos presos, coloco você nas costas e descemos por esses ferros aqui, tranquilo. - Ele estava falando sério, mas ela achou que era brincadeira e riu. 
-Ta bom super homem, ou melhor, você salvou um garotinho que estava com o pé preso, tudo bem, mas isso ai já é demais. - Ele também sorria dela não saber de nem metade das coisas que ele era capaz. 
-É, talvez eu tenha exagerado.
-Só um pouco. - Ela olhava ao longe, agora estavam em baixo, prestes a subir novamente. 
-Mas você estava falando dos filmes... - Ele lembrou - Não são só cenas de pânico que acontecem nas rodas gigantes, mas também cenas românticas.
-Ah é? - Ela voltou o olhar para ele, interessada naquele assunto. 
-É, como beijos assim ó. 

E então lhe beijou de surpresa, e ela correspondeu claro, embalados pela magia do momento... Roda Gigante, por do sol, aquilo estava mesmo parecendo um filme da sessão da tarde:
-Agora tive a ultima prova, você não tem nada de malvado. - Ela comentou ao fim do beijo, sorriram juntos. 
-Existem pessoas e pessoas, e você só merece o meu melhor, já disse. - Ele olhou para a frente, mas ela continuou o olhando. 
-Isso é bom, fico mais tranquila, porque você fala tanto desse seu lado mal que tenho até medo. - Ela zombou, mas ele sabia do que realmente falava. 
-A propaganda é a alma do negócio. - Ele brincou e ela apenas sorriu - Mas não vamos mais falar disso, nosso passeio esta quase acabando e eu preciso aproveitar você. 

Então, ele lhe deu mais um beijo, para que não falasse demais, e depois outro e outro, e foi assim até o fim do passeio de roda gigante, quando finalmente saíram do parque, pegaram a moto e seguiram em direção a casa dela. Chegando lá, ela nem precisou convidar e ele já foi entrando. Sabia que o velho Augusto não estava em casa, e se estivesse, não queria nem saber.

Assim que chegaram no quarto, ele já foi tirando a camisa e ela não pode deixar de comentar:
-Já se sente tão em casa assim que chega tirando a roupa? - Sophie estava divertida. 
-Não é isso, só estou devolvendo as roupas do Davi. - Ele respondeu natural tirando a bermuda também. 
-É só isso mesmo? - Ela o abraçou por trás, passando as mãos por seu peito forte e barriga definida, em seguida beijou as costas dele, que sorriu com o carinho. 
-Tenho, você que esta ai cheia de má intensão. - Ele virou-se de frente para ela, segurou suas duas mãos e deslizou mais uma vez por seu corpo - Abusando de mim, se aproveitando da situação. 
-Mas olha só, você esta na minha casa, tirando a roupa e quer que eu finja que não vi nada? - Ela se fingiu indignada. 
-Tudo bem, eu deixo você se divertir um pouco, mas só um pouco. - Apontou o dedo.
-Ah, era isso que eu queria ouvir, então a diversão vai começar mesmo é agora! 

Dali se deixaram cair na cama, para mais uma vez, fazerem o amor que ainda não tinham confessado um para o outro, porque até então, apara eles não era amor, era apenas uma paixão, grande, forte e ardente, mas era cedo pra falar de amor. 

"E eu a tive para mim mais uma vez, e a cada transa, era como se ela arrancasse mais um pedaço meu e tomasse para si. Mesmo sem saber ela estava dominando meu corpo, meus pensamentos, meus atos, minha vida, estava se tornando dona de mim de uma forma que eu mesmo nunca fui. Sophie era meu transporte para o seu e o inferno, e ficava me lavando pra baixo e para cima, porque ao mesmo tempo que eu me sentia nas nuvens nos braços dela, sabia que ela era meu inferno, minha perdição. Assim como eu a chamava de anjo, assim como ela cumpria esse papel me trazendo paz e leveza, também era minha maldição, meu fim, e era inevitável pensar nisso até naquele momento."

"E foi lindo mais uma vez, eu estava onde queria estar, com quem eu queria estar, com ele. As vezes, eu me perguntava mentalmente se Pedro existia de verdade, porque ele era perfeito, e se tinha algum defeito gravíssimo, eu queria desconhecer para sempre. Depois daquele dia maravilhoso, cheio de sorrisos e alegria, encerramos com a explosão que era o encontro de nossos corpos, e ele me fez sua mais uma vez, o que não sabia, era que depois de ser dele, eu não poderia, nem conseguiria ser de mais ninguém, mesmo que quisesse. Eu costumava dizer que aquilo era "A marca do destino", e ele marcou nós dois, para sempre."

-Agora eu tenho que ir, aliás, já deveria ter ido a muito tempo. - Ele falou, depois de um tempo, após a maratona de amor, beijando a cabeça dela que estava deitada sobre seu peito. 
-Já? - Resmungou. 
-Passamos o dia todo juntos, já anoiteceu anjo. - Ele sorria. 
-E se eu pedisse pra dormir aqui? - Ela o olhou. 
-Não posso. - Negou mesmo querendo ficar. 
-Droga. - Ela reclamou e fez bico. 
-Você vai com muita sede ao pode menina, a gente da a mão você quer o braço. - Ele tentou levantar-se enquanto falava isso bem humorado. 
-Quero o corpo todo, será que não entende? - O puxou de volta pra cama, ele revirou os olhos. 
-Não dificulte as coisas, preciso mesmo ir... Aliás, não quero dar de cara com seu pai, não hoje, sinceramente, ele estraga meu humor. - Foi sincero, ela fez careta. 
-Tadinho, não fala assim dele. - O deixou levantar finalmente. 
-Ah Sophie, sejamos sinceros, ele não gosta nem um pouco de mim não é? - Ela não respondeu - Vamos, a verdade! 
-Não, ele não gosta de você, mas ele nem te conhece, tenho certeza que vão se dar bem um dia. 
-Ta bom. - Ele ria enquanto se vestia, dessa vez suas roupas negras. 
-Se ele é o problema, você fica aqui no quarto, pego comida pra gente, ele nem vai saber que esta aqui. - Ela procurava meios como uma adolescente travessa. 
-Ele é só um dos problemas. - Resmungou - Não dá, de verdade, me desculpe. - Chegou perto dela e lhe deu um selinho. 
-Ta, não vou mais insistir, afinal, já ganhei um dia todo com você e isso é um passo enorme pra humanidade. - Ela deitou-se novamente e virou para o outro lado. 
-Ei, não vai me lavar até a porta? - Ele reclamou. 
-Ué, não sabe o caminho? - Ela estranhou. 
-Sei, mas hoje quero que me leve, pra variar. 

Então ela vestiu apenas uma camisola que encontrou jogada pelo chão e desceram, ainda trocando algumas caricias, mas quando chegaram na sala, deram de cara com Zuma, a empregada, segurando o buquê de flores:
-Que isso Zuma? Ganhou flores foi? - Sophie perguntou divertida. 
-Quem dera, são pra você. - A empregada respondeu e entregou o buquê a Sophie que olhou imediatamente para Pedro com um ar interrogativo. 
-Não me olhe, não fui eu, mas garanto que estou mais ansioso que você para saber quem foi. - Ele cruzou os braços, já ficando enraivecido. 

Sophie olhou para as rosas vermelhas, não fazia ideia de quem podia ter mandado aquilo, até que leu o cartão que dizia:


"Rosas vermelhas para a moça dos cabelos vermelhos! Espero que goste, elas são pra te lembar que esta me devendo um jantar. Me liga depois? 
Beijos, Otávio."

-Otávio...  - Pedro resmungou - Não é aquele advogado que estava com você um dia na Precious? 
-É, é ele sim. - Ela mordeu o lábio. 

[Continua]





Com esses últimos capítulos, chegamos a conclusão de uma única coisa:
-Pedro não é mal! 
Muito pelo contrário, ele é maravilhoso...
Maaaaaaas, 
bem extressadinho né? 
 O que será que ele vai dizer sobre essas flores que Otávio mandou? 

Aguardem! 

Beijokas
Mayara
@Luansmyway

5 comentários:

  1. Eu quero Pedro, ele é perfeito #scrr Sophie é muito sortuda gente

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  2. Ai que lindo gente, ja te disse que eles são o casal mais lindo e meigo do mundo? Já né? Continua May, beijoo

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  3. Depois de mts dias sem comentar apareci hooj. Pedro tão perfeito, ele não é tão mal assim. Quero os dois juntos, não quero que se separem. Pedro é perfeito. Bjos!

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  4. Ele é muito fofo, lindo, maravilhoso... E como você mesma disse não é nem um pouco mal. Acho que ele vai ficar bem bravo e quem sabe até ir tirar satisfações com o Otávio, mas ele é um chato e merece ficar com medinho do Pedro.
    Bjsss
    @meuamoreseuls

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  5. Isso é maldade ..
    Não pode parar na melhor parte , Judiar as leitoras é crime :'(
    @SonhocomOLuanS

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